Entrevista My Dying Bride

No início de agosto entrei em contato com esse guitarrista do My Dying Bride, que contou sobre sua história com a música, sobre sua entrada para a banda há uma década atrás, a vontade da banda em vir tocar em terra brasilis, paternidade e outras coisas. Vamos conferir.

 

Vamos começar pelo início de tudo, como surgiu o seu interesse pela música? O primeiro LP? O primeiro show? o interesse pela guitarra?
Hamish Glencross: Meus pais têm um amor forte pela música, então eu fui exposto a grandes artistas, quando eu era muito jovem; Sabbath, Purple, etc.
Meu pai toca violão também, então eu costumava tocar no violão dele. Eles realmente me incentivaram e me levaram para ver o Saxon tocar no Civic Theatre aqui em Halifax.

 

E como surgiu o interesse pelo Doom Metal?
Hamish Glencross: Bem, Black Sabbath foi uma das primeiras bandas que eu estive envolvido, e então eu acabei me tornando amigo do “Tuds” que foi baterista de uma banda nova chamada Paradise Lost.
(N.E.: Tuds é o apelido de Matt Archer que foi baterista da primeira formação do Paradise Lost).

 

Você entrou para o My Dying Bride há uma década. Quais as lembranças que você tem dessa época? De quando recebeu o convite?
Hamish Glencross: Foi momento perfeito, porque eu estava infeliz na minha antiga banda, e My Dying Bride era mais adequado para a música que eu queria escrever. Eu entrei em 1999 e escrevemos ‘A Cruel Taste of Winter’ juntos, e logo saímos em turnê em 2000.

 

Recentemente vocês lançaram o álbum Evinta. Como está a sua aceitação?
Hamish Glencross: Parece dividir a opiniões, mas isso é normal, porque é bastante original e diferente.

 

De tempos em tempos o MDB lança coletâneas/Live DVDs, foi por essa razão que vocês decidiram fazer esse álbum (Evinta) dessa forma?
Hamish Glencross: Era uma idéia que Andy tinha em mente há muito tempo. O aniversário foi o momento perfeito para fazê-lo, e Aaron estava tão inspirado que acabou se tornando três discos.

 

E por favor nos diga que o próximo álbum está a caminho e que nele contará com as tradicionais guitarras pesadas?
Hamish Glencross: Absolutamente. Na próxima semana vamos gravar um novo EP, e posso garantir que será esmagadoramente pesado.

 

Aqui no Brasil, vocês tem uma legião de fãs, e particularmente é uma das minhas influências, vocês já chegaram a receber alguma proposta concreta para tocar aqui?
Hamish Glencross: Nós adoraríamos tocar no Brasil, mas só temos que esperar pela oferta certa.

 

Qual o seu playlist atual? Que banda nova você recomenda?
Hamish Glencross: Estou sempre tentando descobrir novas músicas e atualmente amo ‘Rose Kemp’ e ‘Kvelertak’. Você deve conferir os dois caso você não os conheça.

 

Qual foi o pior show que você já tocou? e Porque?
Hamish Glencross: Houve um festival que tocamos onde a ordem foi alterada muitas vezes porque ele estava atrasado. Fomos ao palco seis horas depois do planejado.
Nós estávamos de saco cheio e cansados. Tinha sido uma viagem muito longa para chegar lá antes mesmo dos atrasos.

 

Qual foi o pior show que você já assistiu?
Hamish Glencross: Provavelmente alguma banda local, mas eu provavelmente estava bêbado, então eu não me importei!

 

Qual musica do MDB que você mais gosta de tocar? E qual a que você não agüenta mais, mas mesmo assim tem que fazê-la porque está no setlist?
Hamish Glencross: Eu gostaria de trazer ‘The Deepest of All Hearts’ para o set, nós nunca fizemos isso. Nós deixamos (de tocar) algumas músicas do set quando nos cansamos delas, então felizmente estamos felizes com tudo no nosso set.

 

Se você pudesse escolher uma música que melhor representa o MDB, qual seria?
Hamish Glencross: Eu acho que ‘My Body, A Funeral’ é provavelmente uma música perfeita do My Dying Bride.

 

Vi em algumas fotos em seu perfil no facebook, e você é bem atuante musicalmente, seja tocando guitarra e até mesmo cantando?
Hamish Glencross: Sim, há bastante coisa de vocais duplos no My Dying Bride agora, principalmente no último álbum.

 

Você é pai de uma bela garota, e não lhe parece estranho esses dois mundos paralelos. O primeiro negro e depressivo do MDB e o segundo todo colorido e cheio de vida?
Hamish Glencross: Bem, essa é a natureza gloriosa da vida na terra; tem de haver luz bem como a escuridão. Ela faz com que tudo valha a pena, mesmo quando as coisas parecem particularmente sombrias e deprimentes.

 

Muito obrigado pela entrevista e gostaria que deixasse uma mensagem para os fãs brasileiros.
Hamish Glencross: Obrigado! Desejo tudo de bom, e espero que possamos a visitar o Brasil em breve. Confiram o novo EP ainda este ano, e visitem www.mydyingbride.org para notícias e atualizações.

2 Respostas para “Entrevista My Dying Bride

Deixar mensagem para F. Cancelar resposta