Frowning – Extinct

CoverPara quem não conhece, o Frowning é uma ‘one-man-band’ do músico alemão Val Atra Niteris, que já integrou diversos projetos, mas nenhum deles expressivos. Porém, tal fato não significa que o que contenha neste trabalho seja de má qualidade, muito pelo contrário.

O álbum tem toda aquela atmosfera depressiva, desesperadora e fria tradicional do estilo e trabalha bem essas sensações ao longo das cinco faixas existentes no álbum. A sonoridade é bem dentro da linha tradicional do estilo como eu mencionei anteriormente, apresentando aquele ritmo lento e fúnebre em composições extensas e bem construídas. As guitarras reforçam a atmosfera densa e cadavérica feita pela Frowning e entregam uma série de riffs marcantes e pesados.

Os vocais seguem o estilo gutural mais cavernoso possível e transmitem toda carga emocional existente nas letras da Frowning, que lida com temas referentes à morte e tristeza, ressaltando a existência do cover incrível de “Marche Funèbre” do Frédéric Chopin no encerramento do disco. O álbum conta com a participação do SG da Suffer Yourself nos vocais da faixa de abertura “Nocturnal Void” e do Hekjal da Ad Cinerem também nos vocais da faixa “Encumbered by Vermin”. O álbum é sólido e apresenta composições num nível similar, com destaque para a colossal “Buried Deep”, faixa beirando os 21 minutos de duração na qual a Frowning apresenta uma vasta diversidade de ideias, nos deixando completamente à mercê de sua sonoridade massiva e sufocante.

Extinct irá agradar aqueles que acompanharam a banda em seu debut, além de ser um álbum totalmente recomendável para os apreciadores do gênero. A Frowning mais uma vez se mostra além das expectativas e entrega um álbum muito agradável.

Frowning – Extinct (Black Lion Records)
1. Nocturnal Void (feat. SG of Suffer Yourself)
2. Veiled in Fog
3. Encumbered by Vermin (feat. Hekjal Of Ad Cinerem)
4. Buried Deep
5. Frédéric Chopin’s Marche Funèbre

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Resenha por: Luan Monteiro